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terça-feira, 21 de julho de 2015

Chute de Alimentação - Correias transportadoras

O chute de alimentação ou bica de descarga é um dispositivo cujo sua aplicação é destinada a receber o material transportado e distribui-lo uniformemente encima da superfície da correia transportadora de modo que não haja o transbordamento de carga.



O chute de alimentação, sempre que o projeto permita, deve receber o material transportado na mesma direção de movimentação da correia transportadora e as velocidades desta e do fluxo da carga devem ser coincidentes. Essa é uma das formas que podemos mencionar como ideal de alimentação, pois o material terá  uma rápida acomodação e a correia transportadora será menos sacrificada.

Quando a alimentação for transversal ou oblíqua em relação á movimentação da correia transportadora a condição de alimentação se torna crítica submetendo o chute, correia transportadora, guias laterais, etc..., a severos impactos e abrasão. O fluxo do material tende a girar ao bater nas paredes do chute e atingir a correia transportadora em direção diferente, criando uma ação de frenagem e realizando turbulência na estrutura metálica do transportador de correia transportadora.





Percebe-se que, neste tipo de alimentação, o chute é o maior problema e deve ser muito considerado nos projetos a fim de amenizar o desgaste acentuado, seja da correia ou das partes mecânicas.

A centralização do material na correia transportadora é feita através das guias laterais, em sequencia ao chute na vertical ou inclinada e abrindo-se gradativamente ou não no sentido longitudinal da movimentação da correia.

O comprimento das guias laterais é a função da velocidade de alimentação da correia transportadora, do plano de operação e da própria correia transportadora. Para os transportadores horizontais os guias são equivalentes a 1,5 segundos de distancia percorridos pela correia transportadora, já nos transportadores inclinados, as guias laterais da correia transportadora deverão ser mais longo devido a difícil acomodação e centralização de carga do material a ser transportado.





Caso a velocidade do fluxo do material seja inferior a velocidade da correia transportadora, isto poderá provocar turbulência na acomodação do material exigindo guias laterais mais longas, além de provocar um desgaste prematuro na superfície da correia transportadora.

As guias, construídas geralmente com chapas metálicas, devem manter uma folga ao longo da correia contanto que não seja inferior a 25 mm para que o material transportado não fique preso entre as guias da correia transportadora.
Quando o material transportado for de livre vasão, como grãos ou finos, as guias laterais deverão ser providas de tiras protetoras de borracha.


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