O látex que é proporcionado de
nossa Hevea brasiliensis, mais
conhecida no Brasil como Seringueira, cujo é uma árvore originária da bacia
hidrográfica do Rio Amazonas, podíamos encontrar em grande quantidade e
exclusividade antigamente.
Por volta dos anos 1906 foi
introduzida no estado da Bahia, no Brasil, após isso começamos a realizar o
ciclo da borracha no Brasil, cujo foi sabotado graças aos nossos amigos
ingleses.
O inglês Henry Wickham (1846-1928)
foi o nosso grande amigo que levou a nossa riqueza da Amazônia para a Inglaterra
de contrabando, o Brasil representava 95% da produção mundial de látex.
A capital do Amazonas em 1896 se
tornou a segunda cidade brasileira que possuía iluminação elétrica e bondes
elétricos circulando pelas ruas graças ao nosso latex.
As sementes roubadas por Wickham foram levadas para o Jardim Botânico de Londres e germinadas, logo transportadas
para o Sri Lanka e Malásia. Silenciosamente chegamos ao fim da riqueza do vale amazônico.
Podemos encontrar diversas
informações a respeito do roubo em livros e internet. Wickham recebeu na
época em torno de 700 libras pelo trabalho (aproximadamente 170.000 reais, em
valores atualizados).
O estado São Paulo hoje é o
maior produtor brasileiro de borracha natural atualmente. A demanda por borracha
tem crescido devido às propriedades que apenas encontramos no material em
comparação com os materiais de origem fóssil. Apesar de novos estados também
produzirem a borracha, o Brasil só produz 35 por cento do que consome, ou seja,
grande parte da borracha que consumimos no país é importada.
ANO | PRODUÇÃO |
1991 | 5.700 ton. |
1992 | 9.600 ton. |
1993 | 15.900 ton. |
1994 | 22.900 ton. |
1995 | 24.900 ton. |
1996 | 26.900 ton. |
1997 | 28.000 ton. |
1998 | 35.000 ton. |
1999 | 38.945 ton. |
2000 | 42.000 ton. |
"... A primeira usina processadora de borracha em uma propriedade agrícola na região de Rio Preto foi instalada por Rui Novaes, em sua fazenda no município de José Bonifácio. Novaes formou, na década de 80, seringal com cerca de 180 mil plantas.
Entre os agrônomos, Percival Costa foi um dos primeiros produtores de látex na região. Ele também formou mudas. O agricultor Miguel Thomé, um dos mais entusiasmados com a seringueira na década de 60, plantou a árvore da borracha em Mirassol e Estrela D'Oeste.
Um outro pioneiro nos anos 60 foi Durvalino Magrini, que fez plantio de seringueira em meio a um cafezal decadente...
A região de Rio Preto foi a que mais acreditou na seringueira. Por volta de 1970 existiam mais de 150 mil árvores em produção ou em crescimento em Tabapuã, Uchoa, Bálsamo, Estrela D'Oeste, Novo Horizonte, Poloni, Jaci, Monte Aprazível, Macedônia, Fernandópolis, Planalto, Neves Paulista, Olímpia, Pindorama, Itajobi...".
(Agrônomo aposentado pela Secretaria da Agricultura, Ary Lainetti, em relato feito em dezembro de 2001).
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